segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quatro arenas da Copa terão narração audiodescritiva para pessoas com deficiência visual

O novo Maracanã será o local da cerimônia de encerramento da Copa do Mundo 2014. Importância maior para as questões de acessibilidade.

Nova publicação em TURISMO ADAPTADO

O novo Maracanã será o local da cerimônia de encerramento da Copa do Mundo 2014. Importância maior para as questões de acessibilidade.
A audiodescrição é semelhante a uma narração de rádio, mas com ênfase na experiência do torcedor no estádio. Serviço estará disponível em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo
O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, anunciou durante a divulgação dos procedimentos do Sorteio Final para a Copa do Mundo de 2014, um novo serviço de narração audiodescritiva que estará disponível em quatro estádios do Mundial. O objetivo é permitir que torcedores com deficiência visual desfrutem do evento. De acordo com a FIFA, o serviço estará disponível no Mineirão, em Belo Horizonte, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, no Maracanã, no Rio de Janeiro, e na Arena Corinthians, em São Paulo.
Cada jogo terá dois profissionais para fazer a narração, que será transmitida por audiofrequência e poderá ser captada em fones de ouvido individuais. Desse modo, os torcedores cegos ou com visão subnormal poderão sentar em qualquer lugar do estádio. A audiodescrição é semelhante a uma narração de rádio. A experiência de estar no estádio, no entanto, é a ênfase do serviço. O narrador treinado especificamente para a função descreve todas as informações visuais mais significativas, como linguagem corporal e expressão facial de jogadores, técnicos, árbitros e torcedores, além de identificar os uniformes e o ambiente das arenas. Quatro voluntários de cada cidade-sede que receberá o projeto serão treinados em um programa de descrição em áudio.
Os equipamentos de narração instalados em cada estádio serão doados para entidades locais selecionadas para fazer parte do legado do projeto e poderão ser usados após o Mundial. Duas Organizações Não Governamentais (ONGs) são responsáveis pelo projeto: o Centro de Acesso ao Futebol na Europa (Cafe) e a Urece Esporte e Cultura, organização brasileira que trabalha com pessoas que têm diversos tipos de deficiências visuais.
O serviço faz parte da estratégia de acessibilidade. O objetivo é criar um legado de impacto duradouro no Brasil após a Copa.
Fonte: Portal da Copa

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